
A Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) divulgou, na semana passada, o Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF). De acordo com o estudo, o município de Ipeúna ocupa a posição de 143º em São Paulo e 1.313º no país. A classificação do município no IFGF de 2017 é melhor do que a divulgada em 2016 quando a cidade ocupava o 175º lugar no Estado.
O objetivo do estudo é analisar a qualidade da gestão fiscal dos municípios brasileiros e fornecer informações que auxiliem os gestores públicos na decisão de alocação dos recursos. A Firjan considerou cinco fatores da administração pública para julgar o nível de eficiência dos municípios: receita própria, que é a capacidade de arrecadação; gastos com pessoal, que indica o grau de rigidez do Orçamento; investimentos, ou seja, a capacidade do município em investir; custo da dívida, em longo prazo; e, liquidez, alocação de restos a pagar sem cobertura.
O estudo revela que 86% das cidades analisadas registram situação fiscal difícil ou crítica. Se não fosse a Lei da Repatriação, que destinou R$ 8,9 bilhões aos municípios, o cenário seria ainda pior. De acordo com a Federação das Indústrias, um dos principais problemas dos municípios é o elevado comprometimento do orçamento com despesas obrigatórias, entre elas o pagamento do funcionalismo público. Em momentos de queda de receita, como o atual, essas obrigações dificultam a adequação das despesas à capacidade de arrecadação, deixando as contas extremamente expostas à conjuntura econômica. Com isso, os investimentos são muito afetados.
Dos 4.544 municípios brasileiros avaliados somente 13 deles alcançaram o conceito de excelência. O indicador varia de 0 a 1 e quanto mais próximo de 1, melhor é a situação financeira do município. No caso de Ipeúna, a nota 0,5375, à frente de importantes cidades da região.
Para o prefeito José Antonio de Campos, a posição do município na pesquisa reitera o esforço da atual gestão administrativa em promover o desenvolvimento do município. “Temos trabalhado com foco no controle das despesas de forma a elevar cada vez mais nossa capacidade de gerar recursos próprios, investindo na infraestrutura, priorizando o bem-estar e qualidade de vida da população”, comentou.
Fonte: http://ipeuna.sp.gov.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=1722:ipeuna-sobe-em-ranking-na-gestao-fiscal&catid=47:noticias-2017&Itemid=37
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